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segunda-feira, 7 de março de 2011

Chanceler líbio acusa Washington, Paris e Londres de conspiração


O ministro líbio das Relações Exteriores, Mussa Kusa, acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França de conspirar contra a Líbia para dividi-la.
"Está claro que França, Grã-Bretanha e Estados Unidos estão entrando agora em contato com os que desertaram no leste líbio", declarou Kusa à imprensa.
"Isto significa que existe uma conspiração para dividir a Líbia", acrescentou.

Intervenção militar na Líbia deve ter aprovação internacional, diz Gates

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, afirmou nesta segunda-feira que qualquer intervenção militar contra as forças do coronel Muamar Kadhafi requer uma aprovação internacional.

"Preparamos para o presidente Barack Obama um certo número de opções, levando em conta as capacidades de realizá-las", afirmou Gates ao ser indagado sobre uma possível resposta militar à situação na Líbia.

"Faremos o que o presidente decidir, mas creio que, atualmente, é senso comum que qualquer ação deve ser resultado de uma sanção internacional prévia", acrescentou em entrevista em Cabul, onde se encontra em visita.
Mais cedo, o Barack Obama advertiu aos assessores do líder libio Muamar Kadhafi que deverão responder pela violência em seu país.

"Quero enviar uma mensagem clara aos colaboradores do coronel Kadhafi. São eles que devem escolher como atuarão no futuro. Terão d prestar contas por qualquer ato de violência que ocorrer", afirmou Obama.

Obama igualmente afirmou que a Otan deve se reunir em Bruxelas para discutir uma reação à violência na Líbia, incluindo ações militares, e indicou ter dado sua autorização a uma ajuda extra de 15 milhões de dólares para as operações humanitárias ligadas à crise.
"Enquanto isso, temos a Otan, com quem falamos, que está consultando em Bruxelas o amplo leque de potenciais opções, incluindo potenciais ações militares, como resposta à violência que continua acontecendo na Líbia", explicou Obama.

O presidente americano falou no Gabinete Oval depois de um encontro com a primeira-ministra da Austrália Julia Gillars, mas não quis responder a uma pergunta sobre o impacto da crise do Oriente Médio sobre o preço do petróleo.



Oposição líbia informa sobre 'batalha feroz' em Zawiya


A oposição líbia e meios de comunicação reportaram "uma batalha feroz" e disparos de tanques em Zawiya, cidade controlada desde 27 de fevereiro pela oposição e situada 60 km a oeste de Trípoli.

O site da oposição Almanara informou sobre "batalhas ferozes" durante a manhã que foram retomadas durante a noite.
Almanara disponibilizou uma mensagem em áudio de uma mulher não identificada que falava da cidade: "velhos e jovens estão morrendo, e não podemos evacuar os feridos... desde as 10 da manhã (05H00 de Brasília) os tanques estão disparando", disse.



Fonte: AFP

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