Documentos da diplomacia norte-americana vazados pelo Wikileaks por meio do jornal Financial Times neste sábado (5/2) descrevem o Exército egípcio dividido em facções há muito tempo, ao contrário da imagem de unidade apresentada até agora durante a crise política nesse país.
De acordo com relatório de diplomatas dos Estados Unidos, feito em 2009 por ocasião de uma visita do presidente Hosni Mubarak a Washington, o Exército egípcio não é monolítico, mas está divido em grupos entre os quais reina a desconfiança.
Mubarak, que já adiantou que não se apresentará à reeleição em setembro para facilitar uma transição democrática, tem a tarefa de conter o poder dos diferentes gerais em Forças Armadas em contínuo declive, assinalam os vazamentos recolhidos pelo FT.
Segundo estes, os comandantes intermediários do Exército desprezam o comandante das Forças Armadas e ministro da Defesa, o marechal de campo Mohamed Hussein Tantawi, apontado como mulherengo.
Em 2009, quando elaboraram os vazamentos a partir do Cairo, os militares não viam com bons olhos uma possível sucessão de Mubarak por seu filho, pelo fato de não terminado seu serviço militar, informa o periódico.
Apesar de tudo, os vazamentos revelam que Mubarak tem um firme controle dos altos comandantes das Forças Armadas, cujo papel em uma sucessão é imprevisível.
Fonte: EFE
De acordo com relatório de diplomatas dos Estados Unidos, feito em 2009 por ocasião de uma visita do presidente Hosni Mubarak a Washington, o Exército egípcio não é monolítico, mas está divido em grupos entre os quais reina a desconfiança.
Mubarak, que já adiantou que não se apresentará à reeleição em setembro para facilitar uma transição democrática, tem a tarefa de conter o poder dos diferentes gerais em Forças Armadas em contínuo declive, assinalam os vazamentos recolhidos pelo FT.
Segundo estes, os comandantes intermediários do Exército desprezam o comandante das Forças Armadas e ministro da Defesa, o marechal de campo Mohamed Hussein Tantawi, apontado como mulherengo.
Em 2009, quando elaboraram os vazamentos a partir do Cairo, os militares não viam com bons olhos uma possível sucessão de Mubarak por seu filho, pelo fato de não terminado seu serviço militar, informa o periódico.
Apesar de tudo, os vazamentos revelam que Mubarak tem um firme controle dos altos comandantes das Forças Armadas, cujo papel em uma sucessão é imprevisível.
Fonte: EFE
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