Base: De Janeiro de 2003 até Dezembro de 2010
Balanço de Pagamentos- Fonte BCB – Base US$ bilhões
Itens | 2003/2009 | 2010 | 2003/2010 | % PIB |
Exportação | 936,9 | 201,9 | 1.138,8 | 11,67 |
Importação | (697,5) | (181,6) | (879,1) | (9,01) |
Saldo/Comercial | 239,4 | 20,3 | 259,7 | 2,66 |
Viagens Líquidas | (15,9) | (10,5) | (26,4) | (0,27) |
Transportes | (21,1) | (6,4) | (27,5) | (0,28) |
Lucro/Dividendos | (122,3) | (30,6) | (152,9) | (1,57) |
Juros Líquidos | (75,3) | (9,6) | (84,9) | (0,87) |
Outros | (36,0) | (13,5) | (49,5) | (0,51) |
Saldo/Serviços | (270,6) | (70,6) | (341,2) | (3,50) |
Trans/Unilaterais | 25,6 | 2,8 | 28,4 | 0,30 |
Sal. T. Correntes | (5,6) | (47,5) | (53,1) | (0,54) |
Amortizações | (227,6) | (33,8) | (261,4) | (2,68) |
N. Financiamento | (233,2) | (81,3) | (314,5) | (3,22) |
Invest. Líquido | 199,1 | 100,1 | 299,2 | 3,08 |
Novos Emprést. | 216,8 | 30,3 | 247,1 | 2,53 |
Saldo BP | 182,7 | 49,1 | 231,8 | 2,39 |
Notas: PIB de 2003 - US$ 553,6 bilhões; PIB de 2004 - US$ 663,8 bilhões; PIB de 2005 - US$ 882,4 bilhões; PIB de 2006 – U$ 1.088,9 bilhões; PIB de 2007- US$ 1.366,5 bilhões; PIB de 2008 – US$ 1.636,3 bilhões; PIB de 2009 – US$ 1.577,3 bilhões. PIB 2010 (Previsão) – U$S 1.984,1 bilhões.
Movimentação das Reservas de 01/01/03 até 31/12/10
Movimentação | US$ Bilhões |
Saldo das reservas em 31/12/02 | 37,8 |
Saldo das transações correntes do balanço de pagamentos | (53,1) |
Saldo líquido entre captação e amortização de empréstimos externos | (14,3) |
Saldo líquido dos investimentos externos diretos | 167,8 |
Saldo líquido dos investimentos externos indiretos | 131,4 |
Saldo de empréstimo ao FMI | 19,0 |
Saldo das reservas em 31/12/10 | 288,6 |
Conclusões:
1) Mesmo com o saldo de reservas de US$ 288,6 bilhões o Brasil está no limite da crise cambial em função do déficit nas transações correntes.
2) O Brasil está sendo financiado pelos investimentos externos em função dos juros altos, não pelo seu comércio exterior. Qualquer susto do mercado financeiro a explosão será inevitável.
3) O atual governo terá que resolver a difícil dicotomia da política externa brasileira, qual seja: juros altos atraem investimentos externos que valorizam o real, diminuindo a competição dos produtos brasileiros no exterior, e consequentemente aumentando os déficits nas transações correntes.
Por: Ricardo Bergamini
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