O tribunal paquistanês responsável pelo caso do assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto emitiu neste sábado uma ordem de detenção contra o ex-presidente Pervez Musharraf, que está no exílio.
A Corte, que fica na cida de Rawalpindi, próxima a Islamabad, tomou a decisão após receber a lista de acusações formulada pela Agência de Investigação Federal (FIA), informaram as emissoras de televisão paquistanesas.
No documento, a FIA declara como "fugitivo" o ex-chefe do Exército e o acusa de não ter protegido a vida de Bhutto, que morreu em um ataque suicida em Rawalpindi em 27 de dezembro de 2007.
Fontes legais consultadas pela Agência Efe explicaram que o advogado de Musharraf pode comparecer agora a uma Corte superior para pedir a liberdade mediante pagamento de fiança ou, caso contrário, o ex-presidente deve ser detido no caso de voltar ao Paquistão.
O ex-general encontra-se no exílio voluntário em Londres, embora viaje com frequência para conferências, além de ter fundado um novo partido e ter deixado clara sua intenção em retornar ao Paquistão.
Segundo a cadeia Express, com a ordem de detenção o juiz pretende que Musharraf compareça perante a Corte antiterrorista de Rawalpindi, que realizará outra audiência no dia 19 deste mês.
A FIA considera que Musharraf tentou "justificar o fracasso" à hora de oferecer proteção a Benazir em duas ocasiões, em alusão ao atentado terrorista do qual saiu ilesa na cidade de Karachi quando voltou do exílio, e ao que finalmente vitimou Benazir dois meses depois.
A Corte já aceitou no último dia 7 a acusação contra Musharraf formulada pela FIA, que argumenta que um dos policiais detidos recentemente por suposta negligência com relação ao caso declarou que o ex-general foi o emissor de todas as ordens relevantes.
O ex-chefe da Polícia de Rawalpindi Saud Aziz, preso desde dezembro, indicou que Musharraf era o responsável pela segurança de Benazir durante o comício no qual a ex-primeira-ministra perdeu a vida.
A comissão da ONU que investigou a morte da líder do Partido Popular (PPP) responsabilizou em abril do ano passado o regime de Musharraf por não ter lhe oferecido a segurança adequada e acusou as autoridades de terem feito a investigação do caso fracassar de forma "deliberada".
O relatório da ONU denunciou que a Polícia de Rawalpindi infligiu "danos irreparáveis à investigação" ao molhar o local do crime e não conservar as provas físicas que se encontravam no lugar.
O governo de Musharraf acusou os talibãs pelo assassinato de Benazir, embora no país circulem várias teorias sobre uma conspiração.
A Corte, que fica na cida de Rawalpindi, próxima a Islamabad, tomou a decisão após receber a lista de acusações formulada pela Agência de Investigação Federal (FIA), informaram as emissoras de televisão paquistanesas.
No documento, a FIA declara como "fugitivo" o ex-chefe do Exército e o acusa de não ter protegido a vida de Bhutto, que morreu em um ataque suicida em Rawalpindi em 27 de dezembro de 2007.
Fontes legais consultadas pela Agência Efe explicaram que o advogado de Musharraf pode comparecer agora a uma Corte superior para pedir a liberdade mediante pagamento de fiança ou, caso contrário, o ex-presidente deve ser detido no caso de voltar ao Paquistão.
O ex-general encontra-se no exílio voluntário em Londres, embora viaje com frequência para conferências, além de ter fundado um novo partido e ter deixado clara sua intenção em retornar ao Paquistão.
Segundo a cadeia Express, com a ordem de detenção o juiz pretende que Musharraf compareça perante a Corte antiterrorista de Rawalpindi, que realizará outra audiência no dia 19 deste mês.
A FIA considera que Musharraf tentou "justificar o fracasso" à hora de oferecer proteção a Benazir em duas ocasiões, em alusão ao atentado terrorista do qual saiu ilesa na cidade de Karachi quando voltou do exílio, e ao que finalmente vitimou Benazir dois meses depois.
A Corte já aceitou no último dia 7 a acusação contra Musharraf formulada pela FIA, que argumenta que um dos policiais detidos recentemente por suposta negligência com relação ao caso declarou que o ex-general foi o emissor de todas as ordens relevantes.
O ex-chefe da Polícia de Rawalpindi Saud Aziz, preso desde dezembro, indicou que Musharraf era o responsável pela segurança de Benazir durante o comício no qual a ex-primeira-ministra perdeu a vida.
A comissão da ONU que investigou a morte da líder do Partido Popular (PPP) responsabilizou em abril do ano passado o regime de Musharraf por não ter lhe oferecido a segurança adequada e acusou as autoridades de terem feito a investigação do caso fracassar de forma "deliberada".
O relatório da ONU denunciou que a Polícia de Rawalpindi infligiu "danos irreparáveis à investigação" ao molhar o local do crime e não conservar as provas físicas que se encontravam no lugar.
O governo de Musharraf acusou os talibãs pelo assassinato de Benazir, embora no país circulem várias teorias sobre uma conspiração.
Fonte: EFE
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