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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Belo Monte e Ventos de Guerra - Terrorismo contra Belo Monte


No nosso País a força das águas é responsável por mais de 70% do suprimento de energia elétrica. A França usa energia nuclear, Estados Unidos gastam sua riqueza para queimar petróleo e a China usa o poluente carvão, mas as ONGs estrangeiras querem impedir o Brasil de usar a água para mover as pás das turbinas.
Estamos construindo, para tristeza dos ecoxiitas, as usinas de Jirau, Santo Antonio e Belo Monte, que ampliarão o uso hídrico na matriz energética brasileira, mas está preparado outro ataque: o documentário Um outro mundo é possível - Luta pela Amazônia, do alemão Martin Kebler. contra a construção de Belo Monte. O diretor falou com pescadores, com a índios, ONGs e com o Fórum Social Mundial. Já é tempo de nos livrarmos desse complexo de culpa quanto ao ambiente, e de pararmos de nos subordinar ás instituições estrangeiras, como Greenpeace e WWF.

Para Belo Monte. finalmente o Ibama “concedeu” a licença ambiental. Precisou a demissão do diretor de licenciamento para sair a licença prévia em 2010, ainda assim cheia de absurdos condicionantes. Agora teve que ser retirado o próprio presidente do órgão para ser dada a licença parcial de instalação Será que o Ibama, livre dos traidores finalmente está agindo no interesse nacional? É difícil, pois o lobo muda a pelagem mas não de índole. Ponto para a Dilma. Está tendo a firmeza que desejávamos.
Horas depois do anúncio da liberação da licença de instalação do canteiro de obras, bombas atingem prédio da Eletronorte no Pará. O atentado terrorista, se não foi ação direta das ONGs, pelo menos foi de inspiração delas. Vamos ver até onde vai.

Claro, ainda foram ajuizadas ações junto à Justiça pedindo a suspensão da licença. Um procurador é um dos autores de ação ambiental . O Ministério Público do Pará pediu a suspensão do empreendimento, sob a alegação de que, nas audiências públicas, os indígenas não foram ouvidos. Estarão a serviço das ONGs? Ou de quem?
A ONG “Avaaz” convocou os seus mais de 850 mil associados no Brasil a telefonar para o gabinete da presidente Dilma Rousseff exigindo a revogação imediata da licença de instalação para as obras da usina de Belo Monte. Em “gauchês”, diríamos à presidente: “Não te micha, guria. Todos os patriotas estarão contigo nesta luta pelo desenvolvimento. Até os que votaram contra ti.”


Nova frente

Os ministros de Minas e Energia e do Meio Ambiente, estão preparando as luvas de boxe. Lobão defende a revisão do modelo das hidrelétricas do Rio Tapajós. No lugar de usinas a fio de água, as geradoras poderiam contar com reservatórios, reduzindo a necessidade de utilização de térmicas como complemento. A ministra. do Meio Ambiente finge não entender que reservatórios são o melhor meio de acumular energia, que termoelétricas são caras e poluidoras, e muito menos ainda que os ambientes mais favoráveis à vida animal são exatamente as águas rasas. É burrice de mais para uma ministra. Se não for burrice deve ser traição mesmo.

Mais dois inimigos internos

A ANP, servindo a interesses diferentes dos do Brasil, tem colocado grande quantidade de blocos para serem leiloados, acima da capacidade da Petrobrás de investir, sem considerar que o país já estaria, só com o pós-sal, com seu suprimento garantido pela Petrobrás. A única explicação, triste, mas provida de nexo, é que a ANP está preocupada com a satisfação das companhias estrangeiras e com o abastecimento dos países desenvolvidos, que são extremamente dependentes deste energético e não o possuem. Assim, a pressa da ANP de realizar rodadas com muitos blocos, forçando a entrada das empresas estrangeiras no país é uma nova forma do “entreguismo”.
O MST, ainda sem canal de negociação com o governo, decidiu antecipar as invasões pelo país, normalmente programadas para o chamado Abril Vermelho, quando uma onda de ocupações é organizada como protesto às mortes ocorridas em Eldorado do Carajás, no Pará. Desde o primeiro dia útil da gestão de Dilma, o MST tem invadido fazendas e prédios públicos ligados à reforma agrária, em São Paulo, além de prefeituras na Bahia, num período caracterizado como "janeiro quente".

Só para lembrar

Os EUA há muito tempo emitem moedas sem lastro. Ninguém sabe quantos dólares circulam no mundo. Havendo mesmo uma crise que leve a um crash do dólar, quem tem esta moeda entesourada, como nosso Banco Central, a China e o Japão, vai ficar com um mico preto nas mãos.
Cientes que breve o dólar poderá não ser mais aceito, os EUA voltarão a fabricar tudo o que necessitarem em seu território, mas terão que importar petróleo e os minerais que não possuem. Para essa eventualidade estão comprando e acumulando ouro, e os trouxas, acumulando dólares.
O euro também enfrenta problemas. Ainda que a instabilidade possa ter sido influenciada por manobra especulativa para manter, mais algum tempo, a posição do dólar, também não merece a confiança como a referencia mundial de valor.

Qual deveria ser o nosso procedimento? É difícil responder, mas parece que usar urgente as reservas em dólar para algo útil e sólido, e mesmo desatrelar dessa moeda antes que vire pó sejam medidas indispensáveis.

É uma forma de guerra?

A sobretaxação do álcool brasileiro nos EUA; as calúnias internacionais sobre o biodiesel; a não aceitação da lista de fazendas para a venda de carne bovina para a União Européia; as acusações infundadas de destruição da floresta amazônica; o convites para salvar a floresta queimando um brasileiro; as insistentes tentativas pra a internacionalização da Amazônia; a possível transformação das Reservas Indígenas Ianomâmi e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol em novos países separados do Brasil e incontáveis outras pressões, algumas ostensivas, outras insidiosas, deixam suspeita que estamos no meio de uma guerra assimétrica de quarta geração, que o desfecho poderá até envolver o uso da força, mas antes tentará minar a vontade nacional de resistir.

E no Oriente Médio?

A agitação está se alastrando, e tende a ser radicalmente islâmica o que enfraquecerá a posição dos EUA e a de Israel. Parece dar razão às previsões russas de guerra entre o Primeiro Mundo e o Mundo Islâmico.
Ainda que essa guerra não nos diga respeito, conseguiremos ficar fora dela?

Que aviões realmente necessitamos?

Qualquer estrategista identifica a ameaça que deverá enfrentar e pensa como poderá fazê-lo. Se o inimigo for uma Força Aérea do primeiro mundo, Dezesseis aeronaves não servirão para nada. Melhor seriam bons mísseis terra-ar.
Que Deus guarde a todos vocês!




Por: Gelio Fregapani

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