O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, advertiu que as campanhas que estão sendo realizadas pelos meios de comunicação estatais da Costa do Marfim poderiam provocar um genocídio semelhante ao de Ruanda em 1994, quando mais de 800 mil pessoas morreram em decorrência das rivalidades étnicas.
"Os meios de comunicação do Estado marfinense estão sendo utilizados como armas, e estão divulgando mensagens de ódio e incitando à violência", declarou Ban na noite deste sábado (29/01), véspera da 16ª Cúpula da União Africana (UA), após uma reunião entre representantes do bloco e da ONU, em Adis-Abeba.
Os veículos midiáticos estatais da Costa do Marfim transmitem mensagens de apoio à autoridade de Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o governo marfinense após a vitória eleitoral de seu adversário Alassane Quattara, reconhecida pela comunidade internacional.
No genocídio de Ruanda, em 1994, emissoras de rádio pregavam o ódio entre as etnias tutsi e hutu. A rivalidade de ambas resultou numa das maiores catástrofes humanitárias da História.
"Devemos nos fixar nas lições do passado e nas consequências que poderiam causar as ações dos meios de comunicação", disse o secretário-geral pouco antes de mencionar o caso do genocídio ruandês.
Comissão
Neste sábado, a UA anunciou a formação de uma comissão para analisar a situação na Costa do Marfim e solucionar a crise que surgiu após o segundo turno das eleições presidenciais, realizadas em 28 de novembro.
Por sua vez, Ban propôs na noite deste sábado que o painel da UA trabalhe com a ONU "em todos os aspectos e em todos os períodos do processo" para o fim da crise política na Costa do Marfim, onde atualmente há dois presidentes e dois Governos paralelos.
"Os meios de comunicação do Estado marfinense estão sendo utilizados como armas, e estão divulgando mensagens de ódio e incitando à violência", declarou Ban na noite deste sábado (29/01), véspera da 16ª Cúpula da União Africana (UA), após uma reunião entre representantes do bloco e da ONU, em Adis-Abeba.
Os veículos midiáticos estatais da Costa do Marfim transmitem mensagens de apoio à autoridade de Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o governo marfinense após a vitória eleitoral de seu adversário Alassane Quattara, reconhecida pela comunidade internacional.
No genocídio de Ruanda, em 1994, emissoras de rádio pregavam o ódio entre as etnias tutsi e hutu. A rivalidade de ambas resultou numa das maiores catástrofes humanitárias da História.
"Devemos nos fixar nas lições do passado e nas consequências que poderiam causar as ações dos meios de comunicação", disse o secretário-geral pouco antes de mencionar o caso do genocídio ruandês.
Comissão
Neste sábado, a UA anunciou a formação de uma comissão para analisar a situação na Costa do Marfim e solucionar a crise que surgiu após o segundo turno das eleições presidenciais, realizadas em 28 de novembro.
Por sua vez, Ban propôs na noite deste sábado que o painel da UA trabalhe com a ONU "em todos os aspectos e em todos os períodos do processo" para o fim da crise política na Costa do Marfim, onde atualmente há dois presidentes e dois Governos paralelos.
Fonte: EFE
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