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sábado, 22 de janeiro de 2011

SUKHOI SU-35 BM SUPER FLANKER. O temivel exterminador (PARTE 2)

continuação


Acima: O painel do Su-35BM é extremamente moderno. Na verdade ele é mais avançado que os painés do Typhoon e do Gripen Europeus. O painel que se assemelha a este é o do modernissimo caça F-35 Lithning II norte americano.

COCKPIT

A cabine do Su-35, consiste em dois grandes lcds com 22,5/30cm e dão ao piloto as informações integradas, completas e mostradas no capacete do piloto e existe mais um LCD de backup. A aeronave tem um novo sistema de ataque e de navegação, sistema de navegação guiado por satélite e sistemas de radionavegação digitais. O sistema de comunicação é digital e multicanal consiste em dois canais de radio, capacidade de ligação com o link-16 padrão OTAN, datalink a prova de interferência.

GUERRA ELETRONICA DO SU-35 BM
KNIR L175M

O Khibiny-m, trabalha em pelo menos 3 modos distintos , em modos de proteção individual., escolta, e grupo de ataque, tendo similaridades aos instalados nas versões do F-15E, F-18G e aeronaves especializadas nesta função de guerra eletrõnica. O sistema é capaz de detectar acuradamente o sinal da ameaça e jamea-la, com diferentes técnicas de interferência, sendo capaz de designar alvos para mísseis ar-ar como o R-27EP ou ar-solo como os da família kh-31p.O sistema trabalha em conjunto com o radar, direciona diferentes ondas de interferência para cada ameaça, e direciona energia eletromagnética para as contramedidas descartáveis chafft e flares, aumentando a possibilidade de engodo
Alem disto, o sistema de defesa da aeronave conta com um RWS, conta com um sistema de alerta contra designação por laser, um sistema de MAWS(missele aproach warning Sistem) e ainda pode contar com um sensor eletrooptico mak que alerta contra a aproximaçãode mísseis com guiagem IR alem dos conjuntos de chaft e flare tradicionais. Adicionalmente, os russos planejam a utilização de um sistema de isca rebocada, para aumentar a capacidade defensiva, contra mísseis guiados por radar.
MOTORIZAÇÃO

Os motores planejados para o Su-35BM são os AL-41F, que equipará o futuro caça de 5º geração russo PAF-KA. Os primeiros Su-35BM serão equipados com os motores designados AL-41A, ou artigo 117S inicialmente. Trata-se de uma Al-31F + completamente alterada. A AL-41F, será utilizada em modernizações futuras do SU-35BM e de outros flankers. O padrão de empuxo da AL-41 A é o mesmo padrão das turbinas AL-31FU do Su-37(Su-27 M/ T-10m-712), com 14 500kg de empuxo , e 6000 horas de vida útil se equivalendo ao melhor padrão ocidental de durabilidade, e com vetoração de empuxo tridimensional. Há ainda o modo especial de operação com apenas 13.800 -14.000 kg, de empuxo em que não é necessário o uso mais potente e consequentemente mais desgastante para o motor.

Ainda melhor, os russos já estão voando as sucessoras da família AL-31F+.Trata-se da família de motores AL-41, que voou com o Mig 1.44 e que voa no SU-47 Berkut, A AL-41F tem potência de 175 kN com pós-combustor.
Isto representa um aumento de 40% no empuxo em relação a AL-31F original. Ela também é entre 10-15% mais econômica, e 15% mais leve. Equipado com este motor, um Flanker deverá ser capaz de excelente velocidade de cruzeiro,(mach 1.6-1.7) e o que parece impossível no caso do Flanker: melhorar ainda mais seu o alcance . Com a Al-41F, o flanker será capaz de acelerar, subir, melhorando acentuadamente capacidade de cruzeiro sem utilizar pós-combustor (o chamado supercruise) .A diminuicão do uso do PC, além de melhorar muito o consumo de combustível diminuindo brutalmente seu consumo.Também aumentará muito a vida útil.

Acima: O radar Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) que será instalado no Su-35BM é um dos mais poderosos radares aerotransportado já montado num caça. Sua capacidade multi alvo e capacidade anti contramedidas, somado ao seu alcance extraordinario dará ao Su-35BM uma das mais letais capacidade de combate entre os caças do mundo.

RADARES E SENSORES

Entre os radares que o Su-35BM e variantes do Flanker usarão em futuro próximo estão o Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) radar de escaneio eletrônico passivo, multifuncional , trabalha na banda X, usando o sistema de controle de fogo, EKVS-E BTsVM Solo 35. O radar é capaz de detectar 30 alvos, engajar 8 simultaneamente e continuar escaneando o ar em busca de mais alvos . Também é capaz de guiar mísseis ar ar semiativos a dois alvos simultâneos, oque representa uma novidade para esse tipo de arma. No modo ar superfície traquéia 4 alvos, atacando 2 simultaneamente tendo alcance acima de 200km. No modo ar superfície o radar Irbis mapeia alvos usando pulso doppler, rastreio por feixe estreito e em modos SAR.
 
O Irbis tem potencia de 20 kilowwats, podendo detectar um caça carregado, tratado com ram 3m2, a 400km, no quadrante frontal e 150km em perseguição. Aviões furtivos como o F-35 de exportação e o avião de ataque F-117 são detectados a 90 km, sendo o radar capaz de detectar e classificar os alvos, conduzindo busca e ataque a alvos simultaneamente no ar no solo e no mar . O Irbis, tem uma curva de detecção absurda... Mais do que o dobro, do que o fantástico radar Bars, hoje. O radar Bars do Su-30MKI, foi ainda mais modernizado durante o ano de 2006, e atualmente tem o alcance de traqueamento de 190km para alvos com 1,5m2 e rastreio de 20 alvos ataque simultãneo de 8 deles. Um caça pequeno carregado é detectado a 250km. As antenas e servo controles tem agora a capacidade de cobrir 100 graus de ambos os lados do avião, ao invés de 70 graus da fase anterior.
 
Foram introduzidos também muilti processadores indianos, sistema de comunicação, entre outras modificações. A NIIP certamente esta pensando nos avanços dos futuros radares de caças como o Typhoon, Rafale, F/A-18E, entre outros e seu controle de assinatura no futuro ao construir um radar com este alcance energia e potência, uma vez que a combinação do radar Bars e misseis do Su-30MKI atuais supera o conjunto radar/ rcs/ misseis de todos os rivais de sua geração hoje. Também está planejado a incorporação de antena Aesa ao sistema. O Sistema foi resultado de uma cooperação entre índia e Rússia e será utilizado em modernizações do flanker, e não apenas no Su-35BM. O Su-30MKI será o primeiro Flanker a utiliza-lo, além do Su-35BM.
 
Diversos módulos Tr e antenas de escaneio eletrônico ativo, estão sendo manufaturados e estas antenas e módulos serão adicionadas aos radares de escaneio passivo russos em 2012-2015, na mesma época em que isto estará sendo feito nos deltas europeus, e apenas 5 -7 anos depois da entrada em serviço real das primeiras antenas AESA americanas.
Outro radar disponível para o caça é o Zhuk-MSF(SOKOL) de escaneio eletrônico ativo(AESA) e suas derivações, com um alcance de detecção de 240km. Este será o radar provável do SU-35BM na Rússia em 2010. O Zhuk-MSF é capaz de traquear 24-30 alvos, engajar de 6 a 8 simultâneos além de cobrir 70 graus em ambos os lados, tendo capacidade LPI e de salto de freqüência e com contramedidas anti-ecm. Seu alcance olhando para cima é 190 km contra caças. O alcance contra alvos voando baixo é 170km. Para navios pequenos,150km e alvos no solo 130km e destróieres 300km. Carros blindados são detectados a 30km.
Este radar esta em fase final de desenvolvimento e os parâmetros podem mudar para melhor O Su-35BM também é armado com um radar de Cauda, que traquéia e engaja alvos (caças) e ameaças(mísseis) na traseira. A NIIP, sugere o radar OSA, e tem trabalhado em uma antena de radar eletrônico ativo para o sistema em para ser usada em futuro próximo. É bom recordar que, os russos trabalham com sistemas de radares traseiros desde o inicio dos anos 90 na serie do Su-27M, nos radares N012, N015 do Mig-1.44 e no N005 LENIETS no Su-34

SENSOR PASSIVO E ARMAS ESPECIAIS.
MIRAS MONTADAS NO CAPACETE IRST.

Rastreio em Silencio (Assinatura infravermelha)

1- havia um revolucionário sistema de mira no capacete do piloto, permitindo o engaje com o “olhar “do piloto em conjunção com o missil R-73, de altíssima manobrabilidade, que estava muito a frente da capacide de qualquer sistema e de qualquer míssil de curto alcance ocidental em todos os quesitos. Este sistema permite que o piloto aponte armas para o local onde está olhando, o que é uma vantagem decisiva em combates entre aeronaves a curta distancia.
Foram feitos diversas simulações do Mig-29A armados com os sistemas HMD/ R-73, contra caças da USAF. Em uma delas, os Migs 29 atiram primeiro em 49 das 50 vezes testadas, nos testes feitos. Em outra, em 33 das 34 oportunidades testadas.Além disso o Mig-29 era o caça mais ágil conhecido no ocidente, e em combate aproximado ainda é páreo para qualquer caça de nova geração, europeu, americano, ou mesmo os Flankers de nova geração.A rigor, na verdade, com estes novos mísseis e HMD mesmo um mig-21,ou F-5 devidamente equipado é letal para caças até 2 ou 3 gerações a frente, como o F-22 ou o SU-37. A manobrabilidade perderá importância, em combates aéreos. No entanto, manter uma posição favorável em um combate aproximado ainda será fundamental tanto para defender como para atacar, e o flanker é muito bom nesse jogo.
 
2- Havia também um sistema de rastreio passivo por detecção infravermelha que permitia abates passivos sem que o Mig-29, ligasse seu radar e denunciasse ao inimigo sua posição e ação Este sistema funciona como um sistema que suplementa o radar, sendo um sistema de detecção ótica/ infravermelho da NPO geophisica, e está ligado diretamente ao sistema de mira no capacete, podendo ser acoplado a este sistema. O sistema também permite ao piloto receber e enviar informações de outras e para outras plataformas e tem um iluminador laser. Como nos outros caças russos de 4 geração um sistema IRST de escaneio térmico passivo é utilizado no Su-35BM, permitindo ataques furtivos aos alvos, O OLS-35, é derivado direto do OLS-30 que equipa o Su-30MKI, e que tem alcance de 50km frente a frente e 90km na traseira (sem o uso de pós combustor) . Seu telemetro laser mede as distancias contra alvos aéreos acima de 20km e alvos no solo acima a de 30km. Pode traquear 4 alvos simultaneamente, tendo possivelmente rastreio por TV, como no caso do Su-30MKI.
Quando os experts ocidentais tiveram acesso ao “decadente” Mig-29A alemão, depois da queda do muro de Berlim, tiveram várias surpresas desagradáveis. As duas que mais chamaram a atenção foram:
 


Acima: O sensor IRST de um Su-27 de primeira geração já era muito superior aos sensores similares ocidentais. A nova versão OLS-35, usada no Su-35 BM será ainda mais eficaz.

O sensor IRST dos caças russos, notadamente o do Flanker é extremamente sensível a captação de energia infravermelha sendo similar ao sistema que equipa o Typhoon europeu, muito embora a Sukhoi/NPO seja a líder destacada nesta área.
O próximo passo no desenvolvimento de sistemas de FLIR/ IRST será a tecnologia FPA (focal plane array).

Este tipo de tecnologia, já presente em mísseis como o AIM-9X , permitira a detecção de caças por radiação infravermelha e imagem podendo combater alvos furtivos a longa distancia. Exatamente por isto os fabricantes russos de mísseis têm anunciado agressivamente novos sensores ópticos, térmicos e passivos em mísseis como R27ET, R-77 T, R-27EP, R-77M e R-77 etc... todos estes mísseis também indicam que um caça ou avião com o radar ligado, ou não, engajado pelo sensor IRST/ imagem transformará qualquer caça em alvo vulnerável a longa distancia, até mesmo os furtivos, como o F-35, uma vez que não haverá “invisibilidade” á imagem e o F-35 é muito mais vulnerável que o F-22 na medida em que ele não tem um desempenho de võo e nem a furtividade comparável ao F-22, e o desempenho de vôo do Flanker, ou do F-15+.

Assim o F-35 ficara muito vulnerável ao travamento por sensores IRST/ imagem avançados muito mais poderosos que o radar e que serão comuns até 2015 e mísseis guiados por calor imagem /passivos e até por radar. Rússia e Ucrânia, tem desenvolvido chips que permitam este tipo de engajamento, utilizando-se de imagens térmicas, competitivas com os sensores ocidentais já existentes por exemplo no AIM-9X.
 
A Agat também tem desenvolvido um novo sensor de fibra ótica para seus mísseis. Tanto o sistema de mira no capacete, como o R-73, serviram de base para uma série de mísseis de nova geração, tais como O Python 4 E 5, o IRIS-T, o AIM-9X, bem como novos sistemas de apresentação de dados e de miras no capacete, como o Topsight E francês, o Dash israelense, e sistemas europeus Viper, e Guardian, Oden, bem como os sistemas americanos JHMCS entre outros. O sistema irst está presente tambem em caças europeus como o Rafale e o Typhoon tudo isto influencia dos russos. Para quem foi considerado “atrasado” no ocidente, os russos foram extremamente avançados nos sensores passivos e sistemas de combate ar-ar a curta distancia.

2 comentários:

  1. É A RÚSSIA SUPERANDO OS ESTADOS UNIDOS NA TECNOLOGIA CIVIL E MILITAR!!!!!!!

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  2. o maior problema dos russos, ainda é a confiabilidade dos seus motores.

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