"Sem imprensa livre não há liberdade" e "queremos liberdade de imprensa" foram algumas das mensagens exibidas nesta quinta-feira (27/01) em Budapeste no grande protesto contra a lei de imprensa aprovada pelo governo húngaro e que foi criticada pela UE (União Europeia).
Milhares de pessoas se reuniram para denunciar que a norma aprovada pelo governo conservador do primeiro-ministro Viktor Orbán atenta contra a liberdade de imprensa.
O protesto foi convocado através da rede social Facebook e, como ocorreu com a manifestação similar de 14 de janeiro, foi pedido aos políticos que não participassem por se tratar de um ato da sociedade civil.
Milhares de pessoas se reuniram para denunciar que a norma aprovada pelo governo conservador do primeiro-ministro Viktor Orbán atenta contra a liberdade de imprensa.
O protesto foi convocado através da rede social Facebook e, como ocorreu com a manifestação similar de 14 de janeiro, foi pedido aos políticos que não participassem por se tratar de um ato da sociedade civil.
Muitos dos participantes selaram a boca com fita crepe para denunciar o que consideram um ataque à liberdade de imprensa.
A diretora da Anistia Internacional na Hungria, Orsolya Jeney, pediu aos manifestantes que enviem cartas de protesto ao Governo húngaro, da mesma forma que as delegações nacionais da ONG estão fazendo com as embaixadas da Hungria nos países da UE.
A lei de imprensa estabelece um conselho com amplos poderes, composto por membros nomeados pelo governo, e a sociedade teme que sua ação possa limitar a liberdade de imprensa no país.
O novo organismo tem o poder de impor fortes multas aos meios de comunicação que atentem contra a moral pública ou não ofereçam uma informação "equilibrada".
Após receber a carta, o governo húngaro prometeu responder "o mais em breve possível" e se espera que esta resposta seja dada nos primeiros dias da semana que vem.
O ministro de Assuntos Exteriores, János Martonyi, afirmou na quarta-feira em Bruxelas que a "Hungria revisará a lei de imprensa", e que a solução vai satisfazer a todos.
Fonte: EFE
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