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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Iraque. O peso da Irresponsabilidade dos USA


 Os Bebês Desfigurados da Guerra do Iraque
Atrocidades Norte-Americanas

No novo Iraque, mulheres como Leila Omar Wassin estão desconsoladas, dando à luz bebês com malformações, por causa das substâncias letais que os anos de guerra depositaram em seus organismos. 'Meu primeiro bebê morreu após nascer sem pernas e o segundo bebê morreu dias atrás, porque sua medula espinhal estava exposta e sua cabeça era grande demais', a mulher de 36 anos contou ao IslamOnline.net."
Wassin é uma das vítimas dos bombardeios maciços contra a cidade de Fallujah, em 2004, quando o Exército dos EUA admitidamente usou munições com urânio exaurido, que contêm refugo radioativo de baixo nível.


"Os médicos disseram a Wassin que o armamento depositou em seu organismo materiais letais que causaram os defeitos congênitos em seus filhos e seus consequentes óbitos."
"'Se eu soubesse que meu corpo estava contaminado, não teria tentado trazer uma nova vida ao mundo.'"
"Os especialistas afirmam que muitos como Wassin, especialmente nas áreas severamente atingidas por material radioativo ao longo dos anos, sofrem com o mesmo problema."
" 'Os ataques das tropas dos EUA foram perpetrados com alta quantidade de produtos químicos, que afetam grandemente o material genético, resultando no nascimento de bebês que sobrevivem por somente algumas horas', a Dra. A'dab Hatim, uma pediatra que trabalha em um hospital de Bagdá, disse ao IOL."
" 'As malformações mais comuns são medula espinhal exposta, ausência de membros, múltiplos dedos, deformidades nos olhos, material cerebral grande demais, e órgãos expostos', ela acrescentou."
"Após negar a princípio, o Pentágono admitiu em novembro de 2005, que o fósforo branco, uma arma incendiária de uso restrito, tinha sido usado no bombardeio a Fallujah."
"O Pentágono também admitiu ter usado mais de 1.200 toneladas de munições com urânio exaurido no Iraque durante a invasão de 2003."

Fonte: Islam Online

As Armas Especiais Deformam os Bebês Iraquianos

Os bebês nascidos em Fallujah estão apresentando doenças e malformações em uma escala nunca vista antes, os médicos e residentes dizem." [ênfase adicionada].
"Os novos casos, e o número de mortes entre crianças, cresceram após 'armamento especial' ter sido usado em duas campanhas maciças de bombardeio contra Fallujah, em 2004. Após negar a princípio, o Pentágono admitiu em novembro de 2005 que o fósforo branco, uma arma incendiária de uso restrito, tinha sido usado um ano antes em Fallujah."
"Além disso, as munições com urânio exaurido, que contêm refugo radioativo de baixo nível, foram usadas pesadamente em Fallujah. O Pentágono admite ter usado 1.200 toneladas de urânio exaurido no Iraque até aqui." Observe que o Pentágono admitiu ter usado 1.200 toneladas de urânio exaurido durante a invasão de 2003! Portanto, o Pentágono ainda está mantendo o mesmo número cinco anos depois, uma óbvia mentira!
"Muitos médicos acreditam que o urânio exaurido seja a causa de um severo crescimento na incidência de câncer no Iraque, bem como entre os soldados americanos que lutaram na Guerra do Golfo em 1991 e durante a atual ocupação. 'Vimos todas as cores do arco-íris saindo das bombas e mísseis americanos que explodiram', Ali Sarhan, um professor de cinquenta anos que vivenciou os dois cercos de 2004, contou à IPS."
Esses civis assistiram as munições com urânio exaurido atingirem alvos rígidos. Como a ogiva ou os projéteis com urânio exaurido são fabricados com urânio, emitem uma luz mais quente do que qualquer outra coisa e liberam as cores do arco-íris. No entanto, o urânio exaurido não é a única arma ilegal que os militares dos EUA estão usando contra os civis iraquianos:
"'Vi corpos que se transformaram em ossos e carvão imediatamente após terem sido expostos às bombas, que mais tarde ficamos sabendo serem de fósforo.'"
O segmento a seguir retorna à preocupação com a contaminação pelo urânio exaurido:
"O mais preocupante é que muitas das nossas mulheres sofreram a perda de seus bebês, e algumas tiveram bebês que nasceram com malformações."
"'Tive duas crianças que nasceram com lesão cerebral', Hayfa Shukur, de 28 anos, disse à IPS. 'Meu marido está detido pelos americanos desde novembro de 2004, de modo que tive de levar sozinha as crianças aos hospitais e clínicas particulares. Ambas morreram. Gastei todas as nossas economias e precisei pedir emprestado uma quantia considerável de dinheiro."
"Os médicos disseram a Shakur que o uso de armas restritas tinha causado as lesões cerebrais e as subsequentes mortes das crianças, mas nenhum deles teve a coragem de lhe dar um relatório por escrito."
Esses médicos estavam receosos das repercussões oficiais se declarassem a verdade por escrito. Não somente os americanos viriam contra eles com força total, mas o próprio governo iraquiano viria contra eles, pois também teria receio das represálias americanas.
Agora, ficamos sabendo que bebês estão sendo afligidos da forma mostrada nestas fotografias.
" 'Muitos bebês nasceram com grandes deformidades congênitas, um médico pediatra, falando na condição de anonimato, disse à IPS. 'Essas crianças incluem muitas com defeitos no coração, lábio leporino, deformidade entre o céu da boca e o canal nasal, síndrome de Down, e defeitos nos membros.'"
"Muitos médicos falam de casos similares e um padrão similar. As indicações permanecem como anedotas, na ausência de um estudo, ou quaisquer registros oficiais disponíveis. A administração do Hospital Geral de Fallujah não estava disposta a fornecer as estatísticas sobre bebês que nasceram malformados, mas um médico se ofereceu para falar na condição de anonimato — por medo de represálias, se fosse visto com crítico da administração."
"A exposição das mulheres grávidas às toxinas e materiais radioativos pode causar abortos espontâneos, a morte do bebê no parto, e malformações', o médico disse à IPS. A ocorrência de casos assim é muito grande e o governo não toma atitude alguma para conter o dano, ou para apresentar alguma ajuda ao hospital. Esses casos requerem esforços internacionais intensivos que forneçam as melhores e mais modernas tecnologias, que não teremos aqui nem em cem anos', ele acrescentou."
"Um funcionário de alto nível do Ministério da Saúde do Iraque foi citado em 26 de fevereiro, dizendo que o setor de saúde está sob 'grande pressão', com dezenas de médicos mortos, êxodo de pessoal, infraestrutura hospitalar deficiente, e falta de medicamentos. 'Estamos com uma grande carência de tudo', disse o funcionário, 'Não temos médicos especialistas e medicamentos em quantidade suficiente, e a maior parte dos equipamentos está obsoleta. Antigamente recebíamos muitos pacientes com lesões na coluna e na cabeça, mas não tínhamos condição de fazer muita coisa, porque não tínhamos especialistas e medicamentos suficientes', ele acrescentou. 'Fluído intravenoso, que é uma coisa simples, não está sempre disponível'. Ele disse que nem um único hospital novo foi construído desde 1986."
O presidente Bush pode não ter construído hospitais desde que ordenou a invasão, mas gastou vários bilhões de dólares para construir uma enorme e moderníssima embaixada no Iraque!
"O ministro iraquiano da Saúde, Salih al-Hassnawi, destacou a falta de medicamentos em uma conferência de imprensa em Arbil, na região do Curdistão, no norte do país, em 22 de fevereiro. 'O Ministério da Saúde está sofrendo com uma aguda falta de medicamentos... Decidimos autorizar a importação imediata para atender às necessidades.'"
"Ele disse que o orçamento da Saúde para 2008 significava que o gasto total com remédios, equipamentos médicos e ambulâncias corresponderia a uma média de 22 dólares por habitante. Mas isso é tarde demais para o número desconhecido de bebês e suas famílias que sofreram as consequências da devastação anterior. É também pouco demais para cobrir as necessidades especiais dos bebês que sobreviveram com as deformidades."
Não se deixe enganar: toda a população do Iraque está morrendo lentamente devido à contaminação pelo urânio exaurido e pela exposição às muitas toxinas que as forças invasoras espalharam por toda aquela terra condenada.

Fonte: Islam Online

"O Câncer se Espalha Como um Incêndio Descontrolado no Iraque"



O câncer e os defeitos congênitos estão se alastrando como incêndio na mata no Iraque desde a Guerra no Golfo de 1991, liderada pelos EUA, levando os médicos a descreverem como a versão iraquiana da gripe. O urânio exaurido usado pelos EUA e seus aliados contra o Iraque já ceifou as vidas de 120.000 a 140.000 iraquianos, de acordo com as estimativas mais recentes publicadas pelo Ministério da Saúde iraquiano.".
Observe que, em julho de 2003, o número de mortos chegava a 140 mil civis iraquianos; quantos mais morreram desde então? Além disso, observe que, em 2003, o câncer e defeitos congênitos já eram comuns na população civil, como a gripe é comum nos países ocidentais.

Agora, vamos ler a citação sobre a qual este título está baseado:

"Com o Iraque se transformando em uma terra devastada pela radiação tóxica, os números de bebês que nascem com defeitos congênitos e de pessoas que adoecem com câncer crescem a cada dia devido aos efeitos persistentes da substância nuclear letal... O Dr. Abdul Kazimi, diretor do único hospital de medicina nuclear de Bagdá, disse que 7.500 iraquianos estão sendo infectados com câncer a cada ano."
Esse desastre do urânio exaurido começou a aparecer durante a Primeira Guerra do Golfo, de 1991, e infligiu grande dano na saúde dos civis iraquianos por treze anos completos antes de o presidente George W. Bush ordenar a invasão. O segmento a seguir revela que esse material é fatal para os soldados que lidam com os armamentos que contêm urânio exaurido:
"A substância é também responsabilizada pela assim chamada "Síndrome da Guerra do Golfo", uma doença ainda não explicada que parece ter afetado centenas de milhares de veteranos da guerra. As reportagens na imprensa dizem que cerca de 100.000 toneladas de munições com urânio exaurido foram usadas na operação militar "Tempestade no Deserto", a primeira vez que essa arma foi usada em uma guerra."
A Associação dos Veteranos da Guerra do Golfo reporta que aproximadamente 75% de todos os soldados norte-americanos que lutaram naquela guerra estão agora mortos, ou estão morrendo. Veremos um efeito similar da guerra de seis anos atrás. Na verdade, o médico militar com quem conversei achava que 90% de todos os soldados no país poderão vir a sofrer com uma das doenças causadas pelo urânio exaurido.
"Em 16 de janeiro de 1991, os EUA lançaram a operação militar "Tempestade no Deserto" para libertar o Kuwait. O bombardeio aéreo sem precedentes e o uso de granadas com urânio exaurido para destruir blindagens, forçaram as tropas iraquianas a se retirarem desesperadamente do Kuwait em 27 de fevereiro. Abdul Hamid Khalifa, um especialista iraquiano em carcinógenos, disse que os treze anos de sanções paralisantes impostos sobre o Iraque após a guerra tornaram as coisas piores. 'É um desastre no sentido amplo da palavra, algo que saiu fora de controle', ele disse."
"Casos de pacientes iraquianos com câncer começaram a aparecer após a Guerra do Golfo de 1991, com a maioria dos casos se concentrando no sul e afetando mais as mulheres.'"
"Os especialistas acrescentaram que as tropas da infantaria foram identificadas como sendo aquelas que receberam a mais alta exposição à radiação do urânio exaurido. Ele também disse que a água contaminada, alimentos importados com data de validade vencida e uma infraestrutura de saúde devastada, acrescentaram insulto à injúria. Khalifa enfatizou que a poluição do meio ambiente está causando 70% dos casos de câncer e os alimentos 30%. Farras Abd, um cidadão iraquiano cujo tio é uma vítima do urânio exaurido, disse que as orações são sua única opção."
"'O hospital está ficando sem medicamentos e não pode lidar com o crescente número de pacientes com câncer, que não têm recursos para viajar para o exterior em busca de tratamento, ele observou."
Incluímos a seção a seguir nesta reportagem, embora já a tenhamos abordado em detalhes nos artigos anteriores sobre o urânio empobrecido:
"De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP), o urânio exaurido é um material extremamente denso que é um produto derivado do processo pelo qual o urânio físsil usado para fabricar bombas nucleares e combustível para os reatores é separado do urânio natural. O urânio, um elemento fracamente radioativo, ocorre de forma natural no solo e na água em todo o planeta, mas normalmente em quantidades desprezíveis."
"Um segundo risco, potencialmente mais sério, é criado quando um projétil com urânio exaurido atinge seu alvo. Cerca de 70% do projétil pode queimar no impacto, criando um fogo intenso de partículas de cerâmica com óxido de urânio empobrecido. O resíduo desse fogo é um pó de cerâmica de urânio extremamente fino que pode ser espalhado pelo vento, inalado e absorvido pelo corpo humano e absorvido pelas plantas e animais, tornando-se parte da cadeia alimentar. Uma vez alojadas no solo, as munições podem poluir o meio ambiente e multiplicar por cem os níveis de urânio na água dos rios, de acordo com o UNEP."
Fonte: Islam Online

A verdade que está por trás da contaminação pelo urânio exaurido e seu uso

Uma significativa publicidade tem sido feita sobre o uso das munições com urânio exaurido, sua capacidade de se deslocar por longas distâncias e as consequências para nossa saúde... Embora se acredite amplamente que as munições com urânio exaurido foram usadas extensivamente durante a Guerra nos Bálcãs (1991-2001), elas não apresentaram sua verdadeira face até a ocorrência de um acidente em um acampamento militar no Kuwait, em 1991... Em 11 de julho de 1991, uma explosão destruiu um depósito de munição referido como Campo Doha, matando e ferindo soldados americanos e britânicos..."

"O terrível acidente revelou pela primeira vez os horrores do uso do urânio exaurido. O pânico tomou conta daqueles que viviam no acampamento, pois as muitas explosões espalharam por toda a parte fragmentos das munições com urânio exaurido. Os soldados que tiveram a infelicidade de serem feridos pelas granadas ou que inalaram a poeira estavam prestes a iniciar um futuro muito incerto de dor e sofrimento, e muitos deles morrerão devido aos efeitos da contaminação pela radiação de baixo nível."

"Pela primeira vez o público pôde testemunhar o grave perigo do urânio exaurido que tinha agora contaminado a área imediata, bem como sido levado pelo vento para locais mais afastados. Esse acidente também revelou pela primeira vez ao mundo as ogivas com munições à base de urânio exaurido. Dispersos sobre os destroços dessas explosões ficaram os bastões e cartuchos de urânio exaurido, que frequentemente permanecem em muitos locais e já foram encontrados nos Bálcãs, no Iraque e no Afeganistão."

"Desde então, muitos já morreram de uma variedade de doenças causadas pela radiação, e aqueles que sobreviveram continuam a padecer com uma dor e um sofrimento indescritíveis. Em muitos casos, os órgãos reprodutores são afetados, resultando em uma alta ocorrência de bebês que morrem ao nascer, ou que nascem com malformações horríveis. Como foi o caso com o Agente Laranja (outro produto de fabricação americana) no Vietnã, a tendência de espalhar a contaminação continua."

Fonte: The Palestine Telegraph

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