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sábado, 22 de janeiro de 2011

Irã: EUA e Israel não devem interferir na Tunísia e Líbano


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu nesta quarta-feira os Estados Unidos, Israel e alguns países ocidentais para que não interfiram nos assuntos internos da Tunísia e do Líbano.

"Israel e Estados Unidos querem prejudicar o Líbano porque a resistência do povo libanês destruiu a prepotência do regime criminoso sionista", acrescentou o presidente iraniano.

O líder também responsabilizou Washington e Tel Aviv pelo assassinato em 2005 do então primeiro-ministro libanês Rafik Hariri e criticou a formação do tribunal internacional que investiga sua morte, que anunciará suas conclusões preliminares nas próximas semanas.
Segundo as primeiras informações, o tribunal poderia envolver o grupo xiita libanês hezbollah um dos aliados do Irã, no atentado.
hezbollah previu a queda do Governo libanês após ordenar vários de seus ministros e aliados que abandonassem o gabinete dirigido por Saad Hariri, filho do primeiro-ministro assassinado.
Por sua vez, a Tunísia, recomendou que seus líderes e políticos nesta conjuntura conservassem sua inteligência e considerassem seus interesses antes de oferecer tudo em troca de pequenos benefícios.
"O objetivo dos países ocidentais é privar os tunisianos de seus direitos através de uma guerra psicológica" e opinou que o "povo da Tunísia quer um Governo islâmico", acrescentou Ahmadinejad.
"Vocês mesmos devem ser julgados nos tribunais populares da Justiça enquanto isso, estão tentando decidir pelos demais e formar um tribunal?".

A Tunísia enfrenta uma difícil transição democrática após uma série de protestos populares que obrigaram o exílio do presidente Zine el Abidine Ben Ali.

Fonte: EFE

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