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sábado, 5 de março de 2011

EM NOME DO PETROLEO: Grã-Bretanha enviará diplomatas à Líbia; se necessário, tropas


A Grã-Bretanha disse neste sábado que espera enviar uma força-tarefa diplomática à Líbia em breve para fazer contato com os líderes da oposição e deixou de prontidão um batalhão de tropas para levar ajuda humanitária e esforços de retirada de pessoas se necessário.
Fontes do governo disseram à Reuters que uma equipe de especialistas, incluindo autoridades da chancelaria, viajariam a Benghazi, no leste do país, para ver o que as forças anti-Gaddafi estão necessitando.

A força-tarefa está sendo enviada em missão investigativa e para ver como a Grã-Bretanha pode ajudar na logística, disseram as fontes. Está acertado que os rebeldes não receberão armas, uma vez que há um embargo internacional de armas ao país.

Perguntado quando a equipe será enviada, uma fonte disse: "Não estamos conversando sobre quando". O Ministério das Relações Exteriores evitou fazer um comentário oficial.
O Ministério da Defesa afirmou que a Guarda Negra, terceiro batalhão do Regimento Real Escocês, está de prontidão para ir à Líbia e preparado para partir rapidamente, em até 24 horas, nos últimos dez dias.

Uma porta-voz afirmou que 200 soldados dariam assistência humanitária e não entrariam em combate ou interviriam militarmente de alguma forma.
"Não há a possibilidade de que eles sejam envolvidos em qualquer missão de combate ou ofensiva de solo", afirmou. "Isso não tem nada a ver com a clara deterioração das coisas em solo na Líbia, ou qualquer aumento da crise da nossa parte."

A Grã-Bretanha estendeu na sexta-feira um congelamento de ativos a mais 20 membros do grupo do líder líbio, Muammar Gaddafi, e travou cerca de 100 milhões de libras (163 milhões de dólares) em moeda líbia.
O congelamento de ativos foi imposto na semana passada e inicialmente aplicado apenas a Gaddafi e sua família imediata. Agora, ele já chegou a 26 pessoas.
Autoridades britânicas confiscaram um carregamento de 100 milhões de libras em moeda líbia em um navio que retornava às suas águas na quarta-feira, depois de ter sido impedido de atracar na capital da Líbia, Trípoli, devido a preocupações com a segurança na região.



Fonte: Reuters

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